terça-feira, 4 de agosto de 2009
Dudinha - 426 dias de alegria
Dudinha, manhoso e feliz!!!
“Miau, miau. Me chamo DUDA (Dudinha), nascido em 25 de maio de 2008, de uma família de 05 irmãos . Fui levado para a cidade, com meu irmão Adonis; a minha protetora e dona da minha mãe Netinha nos trouxe. Eu fui morar com Fidel e Adonis ficou nossa protetora Tó. Fomos criados com muito amor e carinho. Estou aqui, através da minha protetora, para relatar o quanto somos vítimas de gente má, egoísta e insensível. Sempre fazia meu passeio noturno, nada longo, apenas ficava na calçada, mas logo voltava para minha casa. Já era costumeiro, mas no dia 24 de julho de 2009 fui mais uma vítima da perversidade que rodeia seres puros, inocentes e que apenas pedem amor. Como de costume, fui fazer meu passeio, mas encontrei algo que colocaram no meu caminho; eu inocente, não fazia idéia do que era e comi. Logo percebi que não era algo bom, pois imediatamente fiquei desesperado e fui correndo para minha casa, onde tratei de me esconder com minha agonia e dor. Minha dona percebeu e ligou para minha protetora que prontamente tentou me socorrer. Deram-me massagem, vomitei, todos acharam que era apenas um capim na minha garganta. Já era noite e tratamos de dormir, mas eu não estava bem; mesmo assim, resisti a noite. Na manhã do sábado, 25 de julho, minha protetora me levou ao médico. Tomei remédio e aparentemente bem, fui levado de volta para minha casa. À tarde tive uma recaída e imediatamente, voltei ao veterinário; apesar de fazerem de tudo, o veneno que corria nas minhas veias era mais forte que eu e todos os esforços das pessoas. Sei que tentaram, fizeram de tudo, mas nada adiantou. Faleci em 25 de julho e quero através da minha protetora, que está com os olhos cheios de lágrimas e com o coração ainda com revolta, agradecer os meus apenas 426 dias de vida, que foram bons e que poderiam durar até o fim natural da minha vida e não com um fim tão curto e doloroso.”
Duda era um gato lindo, espero e maravilhoso, mais uma vítima de muitas que acontece em nossa cidade, o envenenamento por pessoas amargas e egoístas, pois ele era um animal que não fazia mal a ninguém, apenas dava prazer a seu dono, Fidel e a mim, Antônia. Que Deus tome conta desse tipo de gente. Amém e vai em paz, Dudinha, agora você está sem dor e longe de pessoas ruins, mas vai estar sempre no coração de quem te amou em vida e vai amar para a eternidade. Saudades eternas do seu jeito moleque (Antônia).
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